22 de março de 2014

Adormeça, por favor!

Já é tarde,

Nada no rascunho,
Nas cordas, nas notas,
Nada  escrito a punho,
Em um plano, de anos,
Engano!

Esvair-me,
Em arranjos distorcidos,
Envolvidos em um mar de argaço,
Em um navio de prazer não vivido,
Porém, ainda falta espaço.

Talvez ainda sobre por aqui,
A exato ponto de transbordar,
Eu, que por vezes desejei ir,
Resolvi ficar, estar.
Também é isso, não.
Chegar ao fim, 
Acabar!









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