27 de janeiro de 2013

em Fim.

Depois de muitas tentativas ela conseguiu reproduzir toda descrição feita por ele, minuciosamente.
"Sentado em uma cadeira antiga de madeira, tão empoeirada quanto minhas recordações sobre nós, lá estava ele. E eu? Eu estava deitada só um mármore liso no canto esquerdo da sala, despida como a virgem de vénus, por que era assim que eu me sentia."

Entre um pedido e uma oração,
pedi palavras,
E tu me embriagou com doses de admiração.

Do singelo ao culto,
pedi palavras,
E tu me encobriu com sentimento mutuo.

Entre a durabilidade e a permanência,
pedi palavras,
E tu me deste como poesia o conforto da existência.

4 comentários:

Unknown disse...

meu orgulho *-*

Unknown disse...

Obrigada coração <3

Juliana R. disse...

awwwwn!

Anônimo disse...

Nossa, eis aí um texto leve e profundo, como poucas pessoas sabem fazer. Daquele tipo que toca a gente de alguma forma. Meus parabéns minha flor, continue exercendo esse dom. Fico aqui exalando orgulho! *-*