Por noites deixou seu sangue encharcar o travesseiro, o lençol, o colchão, escorrendo por toda cama até beijar o chão. Por noites ficou afônico deixando como resposta suas lagrimas. Engraçado mesmo, era saber o quão grande era seu medo, medo de perder o que ainda não tinha conquistado, medo de ti, medo de si. "A cada vez que ela olhava para os outros com desejo, eu esperava apenas um olhar de admiração, carinho e afeto."
Ele ainda sangraria por noites e noites , até se convencer que algumas dores são como os pensamentos, enquanto estão dentro de nós, são nossos, ao expressa los passa a ser de todos os outros, sujeito a qualquer tipo de interpretação. Talvez o mais dolorosos de tudo fosse a espera, a espera pela cura, pelo alivio, pela libertação, ou não. Talvez ele realmente quisesse viver aquilo, ir ao fim e só então perceber o quão profundo conseguiu chegar.
2 comentários:
Amei :)
Parabéns pelo blog, seguindo com certeza flor! (:
Beeijo!
Pâmela Lourenço
http://prosaverdee.blogspot.com.br/
Parabéns pelo belo Blog...te seguindo
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